TEMA - ORAÇÃO NÃO RESPONDIDA
Texto base - Lc. 18.9-14
Introdução
Na semana passada a imprensa
escrita noticiou que “em um testamento escrito a mão, o líder da
Al-Qaeda, Osama Bin Laden, afirma ter cerca de U$ 29 milhões em
fortuna pessoal que gostaria que fossem utilizados ‘na jihad, para
o bem de Alah’. O testamento foi divulgado com mais de 100 outros
documentos capturados em maio de 2011, no ataque que resultou na
morte de Bin Laden no complexo de Abbottabad, no Paquistão.
O líder da Al-Qaeda pretendia dividir sua fortuna entre parentes, mas queria que a maior parte dela fosse gasta na condução dos trabalhos de extremistas islâmicos após os atentados de 11 de setembro. A ameaça de morte repentina estava em sua mente anos antes do ataque fatal. ‘Se eu for morto’, escreveu em 2008 em carta para seu pai, ‘reze muito por mim e faça caridade continuamente em meu nome, que estarei em grande necessidade de apoio para alcançar a casa eterna”. (Jornal “O Estado de São Paulo” de 01/03/2016). Bin Laden estava enganado.
O líder da Al-Qaeda pretendia dividir sua fortuna entre parentes, mas queria que a maior parte dela fosse gasta na condução dos trabalhos de extremistas islâmicos após os atentados de 11 de setembro. A ameaça de morte repentina estava em sua mente anos antes do ataque fatal. ‘Se eu for morto’, escreveu em 2008 em carta para seu pai, ‘reze muito por mim e faça caridade continuamente em meu nome, que estarei em grande necessidade de apoio para alcançar a casa eterna”. (Jornal “O Estado de São Paulo” de 01/03/2016). Bin Laden estava enganado.
Contexto
No texto de Lc.
18.9-14 é registrada uma parábola que o Senhor Jesus contou. O
escritor nos auxilia no entendimento da mesma informando a razão do
Senhor contar a parábola - Lc 18.9. Na parábola, dois homens sobem
ao templo para orar. Um religioso, o outro, nem tanto.
O religioso orava de si para si, cheio de orgulho e arrogância. O publicano, um coletor de impostos, batia no peito, reconhecendo sua necessidade do favor divino. Percebemos o quanto estava enganado o coração do religioso por isso não teve sua oração respondida.
O religioso orava de si para si, cheio de orgulho e arrogância. O publicano, um coletor de impostos, batia no peito, reconhecendo sua necessidade do favor divino. Percebemos o quanto estava enganado o coração do religioso por isso não teve sua oração respondida.
Enganos do coração....
I - A RESPEITO DE DEUS...
O fariseu estava
enganado a respeito de Deus e da oração. Usava a oração como
forma de reconhecimento público, não como exercício espiritual
para glorificar a Deus. Por vezes, pensamos na existência de um Deus
utilitário, como se fosse um “gênio da lâmpada” que está ali
para atender aos nossos caprichos.
II - A RESPEITO DE SI MESMO...
O fariseu acreditava ser aceito por Deus em função do que
fazia ou deixava de fazer. Os judeus deveriam jejuar apenas uma vez
por ano, no dia da expiação - Lv 16.29, mas ele jejuava duas vezes
por semana. Ia além. O Sl. 139.24 exalta o conhecimento
que Deus tem de nós mesmos. No final do salmo ele faz uma oração
que deve ser a nossa oração todo o dia: “Sonda-me, ó Deus, vê
se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno”
III - A RESPEITO DOS OUTROS...
O fariseu acreditava que o
publicano era um grande pecador. Mas, foi o publicano que voltou para
casa justificado. O orgulho do fariseu condenava-o; mas a fé humilde
do publicano o salvou. O Senhor Jesus mostra a regra áurea do reino
de Deus: “todo que se exalta, será humilhado; mas, o que se
humilha, será exaltado. Somos pecadores. Carecemos da graça
maravilhosa de nosso Deus.
CONCLUSÃO
Osama
Bin Laden estava enganado. Nosso coração pode estar enganado a
respeito de muitas coisas. Na expressão de nossa fé podemos nos
enganar com muitas coisas. Que haja discernimento em nossas vidas e
em nossa prática religiosa. Que o Senhor de nossas vidas nos
auxilie.
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