TEMA - CONVERSANDO COM DEUS NOS MOMENTOS DE SOFRIMENTOS

Como devemos conversar com Deus nos momentos de sofrimento? O sofrimento é consequência do pecado e está presente na vida de todos os homens. Não há um único ser humano que não passe por isso. Nestes momentos fazemos perguntas para nós mesmos e para Deus. Estas são as “perguntas do coração”, que normalmente apontam para as questões pessoais que são tratadas no íntimo de cada um. Num lugar onde as outras pessoas não entram, a não ser que sejam convidadas. Mas, para um verdadeiro cristão, estas perguntas são levadas a Deus naturalmente. Contudo, como devemos nos aproximar de Deus nestas situações?
O salmista Davi disse: “Por que, SENHOR, te conservas longe? E te escondes nas horas de tribulação?” - Sl. 10.1; cf. 13.12, 22.1, 102.1. Este sentimento de abandono aponta para a capacidade que as circunstâncias tem de gerar confusão no homem, ao ponto dele duvidar de coisas inquestionáveis. Alguns destes momentos são tão complexos que tiram a esperança, a força, a razão, e abalam a fé. Davi estava demonstrando sua ansiedade causada por inimigos, ao ponto de perder a noção da soberania e graça de Deus, que jamais perdem sua eficácia e abrangência sobre os eleitos. Apesar da experiência da comunhão e ação de Deus na sua vida e do povo, os seus olhos ficaram “astigmáticos” devido ao sofrimento.
A graça divina é matéria comum no meio cristão, contudo, a compreensão plena do seu significado só é testada nas provações. Estas difíceis experiências levam o cristão a não somente reafirmar intelectualmente o conhecimento do conceito da graça, mas vivenciar sua esperança em Deus e na sua graça. Este favor divino não depende das habilidades humanas, mas da intenção amorosa de Deus para com os seus. Nada, nem circunstância alguma, é maior do que a bondade divina e sua eficácia. Davi, ao fazer a pergunta para Deus, sobre seu sentimento de abandono, não perdeu suas convicções. Ele manteve a esperança e afirmou: “O SENHOR é rei eterno: da sua terra somem-se as nações. Tens ouvido, SENHOR, o desejo dos humildes; tu lhes fortalecerás o coração e lhes acudirás, para fazeres justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem, que é da terra, já não infunda terror.” - Sl 10.16-18; cf. 16.1-2, 18.1-3, 22.9-11, 23.1, 143.1, 144.1-2.
Quando reconhecemos a soberania e a graça divina, os sofrimentos começam a ser tratados. Mais do que isso, a alegria e a adoração são restauradas. Isso porque a adoração está relacionada a Deus, o alvo da adoração e causa de toda esperança.

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