TEMA - O CULTO SEM DEUS

TEXTO BASE - Os.6.3

“Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...” 

A falta de conhecimento de Deus era uma das principais acusações contra a casa de Israel - Os 4.1-6; 5.4. Aquele povo mantinha um culto oficial, repleto de declarações de amor a Deus, porém o que prevalecia era a mentira, o furto, o homicídio, a prostituição, a idolatria e a soberba. Ele prezava pelo ritual exterior, mas havia rejeitado o conhecimento e a lei de Deus e, por isso, estava sendo destruído.  Através do profeta, Deus anuncia que Efraim seria assolado por um castigo e Judá, também, ceifado. Deus pessoalmente os despedaçaria e ninguém, nem mesmo sua aliança de vassalagem com a Assíria, os poderia livrar. Deus esperava que o povo da Aliança o buscasse em conhecimento. Mas sabia que isto não aconteceria antes da disciplina. “Vinde e tornemos para o Senhor” e “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor” são frases que Israel nunca dissera com sinceridade e que só se cumpririam em Judá, após o cativeiro na Babilônia. Não nego que Os 6.3 seja um convite a conhecermos ao Senhor. Mas é um convite feito com ironia e decepção. É um convite que o povo da Aliança faria tarde demais para aquela geração. Deus pergunta: “Que te farei, ó Efraim? Que te farei, ó Judá?” Ele sabia que o coração do seu povo era inconstante e seu amor não durava para além de frases feitas.
O próprio Deus havia instituído os sacrifícios e os holocaustos, mas sem o conhecimento aquelas cerimônias se tornaram vazias. A ignorância, que produz sincretismo, havia removido do culto o seu significado misericordioso e redentivo da parte de Deus. Esse é o risco de abandonarmos o conhecimento: fazermos um culto sem Deus. E um povo que não experimenta a misericórdia divina, também não a pratica.  Dessa forma, não podemos nos “dar ao luxo” de recusarmos nenhuma oportunidade de conhecer mais e melhor o nosso Deus. Desde a leitura e estudo devocional, escola e estudos bíblicos na igreja, pregações e até conferências e cursos, tudo deve ser aproveitado, conforme a possibilidade de cada um.  Mas o principal é concretizar este conhecimento, pela direção do Espírito Santo e pela prática vivencial do aprendizado. Viver a lei de Deus é a única prova concreta de que você realmente o conhece.
“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.”  - Os 6.6

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