TEMA – LIÇÕES DE VIDA ENSINADAS PELA MORTE
TEMA – LIÇÕES DE VIDA ENSINADAS PELA MORTE
TEXTO BASE – LUCAS. 16.27-31
INTRODUÇÃO
O ser humano vive e é guiado por coisas que deseja conquistar, de maneira que, quando perdemos algo nos sentimos desencaminhado. Quando se trata de um ente querido, a coisa é pior ainda. A perda de um ente querido é a prova mais dolorosa que o Espírito enfrenta em sua breve passagem pela Terra. Semana passada (Março 25, 2015) eu vivi essa desventura: perdi minha mãe. A experiência é horrível; a dor é enorme, o vazio que fica é imenso, dilacerante e abrasivo.
Mas como desse Vinícius de Moraes: “Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos…”.
É assim que estou me sentindo. Ainda estou em estado de torpor, contudo, as boas lembranças, os bons momentos, os bons ensinamentos e os bons exemplos deixados por ela amenizam minha dor. Tenho buscando e encontrando em Deus, não a superação da perda, pois essa é irreparável e indissolúvel, mas o consolo e o refrigério da alma e do coração.
Todavia, em meio a esse infortúnio, parei para meditar na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada e concordei com Ela (a Bíblia) sobre essa grande realidade chamada morte. Do texto do Evangelho de Lucas 16.19-31, aprendi pelo menos 4 lições, a saber:
I - TODOS MORREM: MORRE O POBRE E MORRE O RICO TAMBÉM – Vs.16.19-22
O texto diz: “… havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. Aconteceu que o mendigo morreu… e morreu também o rico…” –
Tanto Lázaro que mendigava como o rico que vivia de maneira abastada, morreram.
Minha mãe nasceu, cresceu e morreu em uma família pobre; não tinha nada financeiramente falando; não era rica, não tinha e nem deixou bens algum, morreu. Entretanto, no dia de hoje, juntamente com ela morreram, estão e irão morrer muitas pessoas ricas financeiramente falando que irão deixar muitos bens; muito dinheiro.
Nisso depreendemos que A morte portanto, não faz distinção social.
Minha mãe nasceu, cresceu e morreu em uma família pobre; não tinha nada financeiramente falando; não era rica, não tinha e nem deixou bens algum, morreu. Entretanto, no dia de hoje, juntamente com ela morreram, estão e irão morrer muitas pessoas ricas financeiramente falando que irão deixar muitos bens; muito dinheiro.
Nisso depreendemos que A morte portanto, não faz distinção social.
II - TODOS MORREM: MORRE O INCRÉDULO E MORRE CRÉDULO – Vs. 22-23
O texto diz: “… o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão (céu) e morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno
Tanto Lázaro que deduzimos ser cristão, pois foi descrito no texto por estar no seio de Abraão (símbolo do céu) como o rico que estava no inferno, em chamas, morreram.
Como a maioria dos brasileiro, eu também nasci em um lar cristão-católico. Da maneira dela, é claro, via muitas vezes a minha mãe se apegando a fé e aos princípios cristãos para resolução dos seus problemas quer fosse financeiro, moral, familiar e até e educacional; embora conhecesse nada de questões teológicas, mas morreu. Entretanto, no dia de hoje, juntamente com ela morreram, estão e irão morrer muitas pessoas que são céticas, incrédulas e ateias. Não só não creem em Deus, mas também desdenham de sua existência.
Nisso depreendemos que A morte, não faz distinção religiosa.
Como a maioria dos brasileiro, eu também nasci em um lar cristão-católico. Da maneira dela, é claro, via muitas vezes a minha mãe se apegando a fé e aos princípios cristãos para resolução dos seus problemas quer fosse financeiro, moral, familiar e até e educacional; embora conhecesse nada de questões teológicas, mas morreu. Entretanto, no dia de hoje, juntamente com ela morreram, estão e irão morrer muitas pessoas que são céticas, incrédulas e ateias. Não só não creem em Deus, mas também desdenham de sua existência.
Nisso depreendemos que A morte, não faz distinção religiosa.
III - TODOS MORREM: O LUGAR PRA ONDE VAMOS QUANDO MORREMOS É IMUTÁVEL, INALTERÁVEL – Vs. 26
O texto diz: “E clamando (o rico), disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama… (Abraão disse) está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá”
Tanto Lázaro que estava no céu, como o rico que estava no inferno, como diz o texto, permaneceram separados e impedidos de passarem um para o lado do outro por um grande abismo. Isto é, quem foi para o céu vai permanecer eternamente no céu, assim como quem foi para o inferno.
VI - TODOS MORREM: O LUGAR PRA ONDE NÓS VAMOS QUANDO MORREMOS É DEFINIDO, DETERMINADO AQUI EM VIDA – Vs. 27-31
O texto diz: “E disse ele (o rico): Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes (Lázaro) à casa de meu pai Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele (o rico): Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite”
Tanto Lázaro que estava no céu, como o rico que estava no inferno, tiveram suas escolhas aqui na terra em relação a onde iriam passar a sua eternidade, O texto diz que o rico estava recebendo a como resultado, todo aquilo que ele escolheu, priorizou aqui na terra.
É ressaltar que o texto relata que ambos, Lázaro e o homem rico, cada um em seus respectivos lugares, estavam conscientes, isto é, vivos e não mortos, portanto, a morte não é o fim, mas um recomeço em outra dimensão, outro mundo.
Pense nisso
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