Compromisso, o ingrediente que faz a diferença na vida do cristão.
INTRODUÇÃO
Se
você prestar bem atenção, você verá que dia após dia, o mundo
quer você mais comprometido com ele. Basta observar que quando seu
televisor está ligado, constantemente acontecem chamadas para a
programação que a emissora transmitirá no sábado a noite, no
domingo de manhã, etc. Estas chamadas são formas de inculcar na
cabeça das pessoas que elas têm um compromisso naquele dia e
horário. Consciente ou inconscientemente estas convocações começam
a tomar parte da vida da pessoa e se ela não tiver seus próprios
planos e compromissos, acaba se envolvendo na tal programação. Este
é apenas um exemplo. Há muitos outros. O trabalho, as atividades
escolares, os entretenimentos, os amigos, etc. O mundo clama para que
nos comprometamos com ele. Deus não quer o crente comprometido com o
mundo. Como disse Paulo. “O bom soldado, não se envolve com as
coisas desta vida”. O crente é um soldado de Cristo e deve ser
comprometido com Deus, com o reino de Deus, com a obra de Deus. Jó
era um homem comprometido com Deus. Basta lermos o primeiro capítulo
de seu livro. Seu comprometimento com Deus, o levou á ser elogiado
por Deus e mais, Deus destacou na vida de Jó os frutos de uma vida
comprometida com Ele. Aprendamos para que possamos fazer a diferença.
“...homem sincero e reto, temente a Deus e desviando-se do mal, e
que ainda retém a sua sinceridade...” Jó 2.3.
Primeiro
Ele era sincero. Toda pessoa comprometida é sincera e verdadeira. Jó
não tinha dois senhores e nem duas personalidades. Ele não era uma
pessoa em público e outra na sua vida privada. Ele não era uma
pessoa diante de sua família e outra diante dos seus amigos. Ele não
era uma pessoa na igreja e outra na rua. Jó era sem cera (sincero).
A NVI diz que ele era irrepreensível. Ninguém podia olhar para ele
e lhe apontar o dedo dizendo: Olha, ali está um defeito em Jó. Não
que ele não possuísse, mas possuindo erros os confessava diante de
Deus e reconsiderava a sua vida. Uma pessoa comprometida com Deus age
assim.
Segundo
Ele era reto. Esta era a forma da vida de Jó. Esta era a qualidade
do coração e mente de Jó. O interessante é que foi Deus quem
disse, que Jó era reto. Na antigüidade, uma pessoa só era
considerada reta por outra, quando esta lhe prestava serviço
obedientemente. Por ser obediente, Deus mesmo declarou a retidão
dele. O que mantinha Jó reto? Seu compromisso com Deus. Seus olhos
estavam todos os dias em Deus. No capítulo 19. 25, vemos isto
claramente: “Eu sei que o meu redentor vive”.
Terceiro
Ele era temente a Deus. Nas Escrituras, temor pode ter cinco
significados: 1. A emoção do medo. 2. A previsão intelectual do
mal (receio). 3. Reverência ou respeito. 4. Comportamento íntegro
ou piedade. 5. Adoração religiosa formal. Sem dúvida Jó temia a
Deus por respeito, o que o levou a uma vida piedosa (de consciência
da contínua presença de Deus com ele), que se traduzia numa vida de
adoração formal. (1.5). O temor de Jó fazia sua vida resplandecer
como luz em meio a um mundo de trevas.
Quarto
Ele desviava-se do mal. Enquanto que, hoje vemos multidões
desviando-se para o mal, ele desviava-se do mal. A prática do pecado
não lhe cativava os olhos e nem o corpo. Jó não flertava com o
pecado e nem se acomodava à roda dos escarnecedores. Ele passava de
largo á qualquer situação que pudesse levá-lo para longe do seu
Deus. Sua aliança com o Eterno não era quebrada com os convites
passageiros dos prazeres imediatos. Seu compromisso com o Altíssimo
levava-o a preferir momentos a sós com Ele, ao invés de a companhia
da multidão no reino das trevas.
Quinto
Ele era perseverante. Jó não desistia diante da primeira
dificuldade. Ele não caía diante do primeiro obstáculo. Certamente
ele podia cantar: “Mas eu sei em quem tenho crido e estou bem certo
de que é poderoso para guardar o meu tesouro até o dia final”.
Deus mesmo testemunhou dele dizendo: “Ele retém a sua sinceridade,
mesmo depois de arruinado sem motivo” (Jó 2.3.). O que o mantinha
assim? Seu compromisso com Deus.
Conclusão
Olhemos para nós mesmos. Há estes frutos em nossa mente, coração
e vida? Nosso compromisso têm nos levado a estas marcas
diferenciais? Com quem estamos mesmo comprometidos? Lembremos
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