TEMA - O AMOR DE DEUS NOS CONSTRANGE
II Co. 5.14-15
“Pois
o amor de Cristo nos constrange, julgando nós isto: um morreu por
todos; logo, todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que
vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles
morreu e ressuscitou”
Em
uma das primeiras ruas de Nova York havia uma bela residência que se
encontrava vazia nessa ocasião, pois os moradores estavam
veraneando. Uma noite entrou um assaltante. Conhecia perfeitamente a
casa toda. Estava justamente ocupado em arrombar a escrivaninha do
chefe da casa. Era um ato detestável, pois não era outro senão o
próprio filho da casa!
Ele
tinha se entregado a uma vida de pecados. Desprezara as sérias
advertências do pai. Sua maldade quebrantara o coração da mãe.
Abandonara o lar porque seus irmãos o evitavam. Más amizades o
instigaram contra seus pais. Julgando que o pai o quisesse deserdar,
pretendia agora furtar o testamento paterno. Encontrou o que buscava.
Em letras graúdas escrito num envelope: "Cópia do Testamento".
Pela data, viu-se que fora feito logo após a última desinteligência
do filho com o pai. Muito sério, o filho pôs-se a ler o testamento.
Mas, que é que ele dizia? "Meu amado filho Eduardo deverá
receber toda a sua parte. Quero que seus irmãos e irmãs o acolham
de novo, caso volte de seus desvarios. Digam-lhe que eu quis bem a
meu rapaz, até o meu último alento." Ali estava o assaltante,
confuso e prostrado. Com os olhos arregalados, fitou o estranho
testamento que tinha nas mãos. Sua consciência foi atingida como
por um raio reconhecendo como era um miserável, inteiramente indigno
do amor de semelhante pai. Se tão-somente pudesse varrer de si a
vergonha dessa noite! Mas já não era possível. A escrivaninha
violada falava uma linguagem por demais eloqüente.
Passaram-se
os minutos, as horas. O desespero dilacerava o coração do pecador
culpado. E quem sabe que saída teria o caso, se Deus, em Sua
misericórdia, não tivesse vindo em socorro daquele filho pródigo?
Não fora debalde que naquela casa se faziam orações, nem debalde
que se lia a Palavra divina. Eduardo prorrompeu em lágrimas,
prostrou-se de joelhos e ... Orou. Na manhã seguinte ele mandou um
telegrama ao pai, pedindo insistentemente para lhe falar. Chegara o
momento da reconciliação. O amor do pai partira o empedernido
coração do filho, e ele se tornou um homem diferente.
Por
acaso esta história não nos lembra o amor de Deus, o Pai? Que
testamento Ele nos deixou? Um documento de seu amor divino, que ao
pecador penitente, por mau e perverso que seja, oferece graça e vida
eterna, em virtude da morte expiatória de seu próprio Filho, que Se
deu a Si mesmo em favor dos pecadores!
Comentários
Postar um comentário