TEMA – A ARTE DE VIRAR O JOGO
TEMA
– A ARTE DE VIRAR O JOGO
Texto
base – Juízes 11.1-11
Introdução
Dunga
assumiu o comando da seleção brasileira em 2006, após a eliminação
nas quartas de final da Copa do Mundo para a França com o objetivo
de apagar o fracasso da seleção Canarinho. Não conseguiu cumprir
seu intento. Na sexta-feira, 2 de julho de 2010, o Brasil perdeu de
virada para a Holanda por 2 a 1, no estádio Nelson Mandela Bay, em
Port Elizabeht, deixando para trás o tão esperado sonho do Hexa,
por achar que o jogo já estava garantido. Não lembrou que “O jogo
só acaba quando termina”.
Em
contra partida, a Holanda não se deu por vencida, foi pra cima e
virou o jogo no segundo tempo, ganhando a partida e garantindo sua
continuidade na copa.
Na
vida também é assim, enquanto muitos se resignam diante dos reveses; outros não se dão por vencidos, lutam, aprendem “a arte
de virar o jogo - muitos, no segundo tempo”
Exposição
do texto:
O
texto que lido conta a historia de um homem chamado simplesmente de
Jefté. Ele era um guerreiro corajoso, hábil que liderou Israel na
batalha contra os amonitas, porém o maior inimigo de Jefté não era
os amoreus, era seu próprio destino. Pois Jefté era filho de uma
prostituta, Currículo sujo demais para quem quisesse ser alguém na
vida! Não bastasse, seus irmãos o rejeitaram, expulsando-o do meio
deles. Assim Jefté foi obrigado a viver entre marginais, pois só
ali havia lugar para um filho bastardo, filho de uma prostituta;
filho do pecado. Jefté foi vitima do preconceito, do desamor, da
crueldade humana; da própria vida.
Entretanto,
Mas Jefte aprende “a
arte de virar o jogo - e no segundo tempo”
F.T
– Quais
lições Jefté nos ensina sobre a arte de virar o jogo - no segundo
tempo?
-
NÃO DEVEMOS NOS DEIXAR SERMOS ARRAZADOS PELAS CIRCUNSTÂNCIAS DA VIDA PELAS QUAIS NÓS NÃO SOMOS RESPONSÁVEIS
Jefté
era filho de uma prostituta, o que para a época, e ainda hoje é um
estigma. Mas esse estigma que ele carregava não era culpa dele. Ele
não teve como decidir de quem nascer. Ele não era responsável
pelos atos de sua mãe. Por isso ele não se deixar ser abatido por
algo que ele não é culpado.
Como
ele muitos de nós nascemos com desvantagens, negros, nordestino,
filho de pobres... Etc.
Thomas
Alva Edson,
o inventor da lâmpada elétrica era filho de um operário de
ferro-velho e começou a trabalhar com 12 anos vendendo jornais.
Henry
Ford também
veio
de uma infância muito pobre. Para ele isso não foi
obstáculo. Ao contrário, foi uma força
motivadora.
Martin
Luther King foi discriminado por ser negro, mas não se deixou ser
abater pelo preconceito racial e foi
eleito presidente dos Estados Unidos em 1960, derrotando o rival
Richard Nixon.
-
NÃO DEVEMOS DEIXAR QUE OS ELEMENTOS EXTERNOS INFLUENCIEM NOSSAS VIDAS
Era
filho de uma prostituta, mas era tinha honra... Vivia no meio de
homens maus, levianos, mas tinha caráter e não se deixou
influenciar por eles.
É
um desafio a psicologia comportamentalista
Francis
Bacon, poeta e filósofo inglês, “Não
se pode negar que elementos externos influenciam nossas vidas. São
favores, oportunidades, mortes, ocasiões apropriadas; mas o molde
básico do destino de cada um está em suas próprias mãos”.
-
NÃO DEVEMOS PERMITIR QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS SEJAM DETERMINANTES PARA O NOSSO FUTURO.
Jefté
tinha conhecimento de onde e como se encontrava no momento, mas não
era aquilo que ele queria para seu futuro.
A
maioria das pessoas está presa a sua sorte... Sou feio, sou
baixinho, nariz grande, filho de um pai alcoólatra, mãe
prostitua...
Seu
papel é mostrar que as forças do destino cruel não prevalecem na
sua história.
O
Que Deus honra ninguém desonra... Faça como Jefté, não fique de
braços cruzados.
-
NÃO DEVEMOS DEIXAR DE ENXERGARMOS SEMPRE QUE AS CIRCUNSTANCIAS, POR PIORES QUE SEJAM, ELAS SÃO SEMPRE UM TEMPO PARA APRENDERMOS NOVAS LIÇÕES
Jefté
usa o tempo entre os marginais para aprender a lutar com eles.
O
que você tem aprendido no exílio da vida, quando pessoas lhe
menosprezam?
-
NÃO DEVEMOS E NEM PODEMOS DEIXAR ESCAPAR AS OPORTUNIDADES, POIS ELAS PODEM SER AS ÚNICAS.
Jefté
bradou, Quero ser Líder, quero ser cabeça. E você? Mercadejador de
Pérolas vendeu tudo por uma pérola de maior valor.
CONCLUSÃO
“O
jogo só acaba quando termina”, diz o ditado popular. Nesse adágio
popular contem duas grandes lições.
A
primeira é que nunca devemos nos vangloriar achando que o que temos
ou o que somos é algo garantido, ou definitivo, ou seja, nunca
devemos contar com a vitória antes do tempo.
A
segunda e a que eu considero mais importante é que nunca devemos nos
resignar, nos conformar com as aparentes derrotas, sou seja, nunca
devemos desistir de lutar e nos dar por vencidos
Assim,
pra qualquer uma das duas situações acima citadas, “O jogo só
acaba quando termina”.
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