TEMA - A RESSUREIÇÃO DE CRISTO É UM FATO
A
ressurreição de Cristo é o seu grito de triunfo sobre a morte. É
a prova cabal de que sua morte foi eficaz, de que seu sacrifício
vicário foi perfeito e de que a porta da esperança está aberta
para nós. Não adoramos o Cristo preso na cruz nem o Cristo vencido
pela morte. Jesus ressuscitou. Ele está à destra de Deus, de onde
voltará com grande poder e glória.
Vamos abordar essa magna
doutrina da ressurreição sob três perspectivas:
I - A RESSUREIÇÃO DE CRISTO É UM FATO INEGÁVEL. I Co 15.1-8
Cristo
morreu, foi sepultado e ressuscitou segundo as Escrituras. Sua morte
e ressurreição não foram um acidente, mas uma agenda. Ele não
morreu como um mártir, o Pai o entregou e ele voluntariamente se
deu. Sua morte foi pública e sua ressurreição confirmada por
várias testemunhas. Nossa fé não está fundamentada num mito. O
alicerce da nossa esperança não está numa lenda. Os céticos
tentam desesperadamente negar essa verdade incontroversa.
Alguns
dizem que Jesus não chegou a morrer, mas apenas teve um desmaio na
cruz.
Outros dizem que os discípulos roubaram o corpo de Cristo.
Ainda outros dizem que as mulheres foram ao túmulo errado e
divulgaram a notícia de que sua sepultura estava aberta. As trevas
do engano, entretanto, não podem prevalecer contra a luz da verdade.
Jesus está vivo. A realidade de sua ressurreição mudou a vida
daqueles discípulos pusilânimes. Dominados pela convicção da
vitória de Cristo sobre a morte, eles tornaram-se homens ousados e
enfrentaram com galhardia os açoites, as prisões e o martírio.
II -
A RESSUREIÇÃO DE CRISTO É UM FATO INDISPENSÁVEL. I Co.15.12-20a
O apóstolo coloca o
machado da verdade na raiz do falso pensamento grego acerca da
ressurreição. Pelo fato de eles considerarem a matéria má e o
corpo como cárcere da alma, não aceitavam a ressurreição do
corpo. Paulo argumenta que se não há ressurreição do corpo, então
Cristo não ressuscitou, e se Cristo não ressuscitou é vã nossa
pregação e a nossa fé. Se Cristo não ressuscitou somos falsas
testemunhas de Deus. Se Cristo não ressuscitou ainda permanecemos
nos nossos pecados. Se Cristo não ressuscitou os que dormiram em
Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a
esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas, de fato
Cristo ressuscitou dentre os mortos. A ressurreição de Cristo é a
pedra de esquina que mantém o edifício do cristianismo de pé. O
túmulo vazio de Cristo é o berço da igreja. Porque Cristo
ressuscitou, a morte não tem a última palavra. Porque Cristo
ressuscitou o túmulo gelado não é nosso destino. Caminhamos não
para um ocaso lúgubre, mas para uma manhã radiosa de imortalidade e
gozo eterno.
III -
A RESSUREIÇÃO DE CRISTO É UM FATO INCOMPARÁVEL. I Co 15.20b-28
Cristo levantou-se da morte
como primícias dos que dormem. Ele abriu o caminho e após ele
seguiremos. Como morremos em Adão, seremos vivificados em Cristo.
Quando ele vier em sua majestade e glória, os mortos ouvirão dos
túmulos a sua voz e sairão, uns para a ressurreição da vida e
outros para a ressurreição do juízo. Ao vencer a morte, ele tirou
o aguilhão da morte e matou a morte com sua morte, triunfando sobre
ela na ressurreição. Sua ressurreição é a garantia da nossa
ressurreição. À semelhança dele teremos, também, um corpo de
glória. Nosso corpo será imortal, incorruptível, poderoso,
glorioso, espiritual e celestial. Vamos brilhar como as estrelas no
firmamento e como o sol no seu fulgor. Caminhamos, portanto, não
para um horizonte pardacento, mas para um céu de glória, onde
estaremos com Cristo eternamente e com ele reinaremos para sempre!
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