SÉRIE - EXPERIMENTANDO PODEROSA RECONCILIAÇÃO- ECONCILIAÇÃO QUE SE BASEIA NA IMENSURÁVEL MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA DE JESUS

TEXTO BASE -  COLOSSENSES 1.21-23


A reconciliação efetuada por Deus em Cristo só encontra explicação na poderosa graça divina. Não existe outra forma de nos fazer entender porque Ele quis que fosse assim. Só sabemos que é motivo de muita gratidão. Por isso, "... nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação" (Rm 5.11b).



1. A graça de Jesus Cristo buscou salvar seus inimigos
- "A vós também, que noutro tempo éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora, contudo, vos reconciliou" (v. 21)

 Com a queda do primeiro homem, Adão, a morte passou a ser a herança da humanidade (Rm 5.12). A raça humana perdeu aquela imagem gloriosa do Seu Criador (Rm 3.23) e entregou-se a um estado mórbido de desobediência, tornando-se inimigo de Deus.

A reconciliação foi o instrumento divino utilizado para propiciar a aproximação entre criatura e Criador. Foi um resgate sem precedentes, que mostra claramente a força da graça do Senhor em fazer bem, mesmo àqueles que só merecem a ira divina. "... onde o pecado abundou, superabundou a graça" (Rm 5.20b).



2. A graça de Jesus Cristo proveu recursos suficientes para nos fazer semelhantes a Ele
- "no corpo da sua carne, pela morte, para, perante ele, vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis" (v. 22)

O sacrifício de Cristo representa muito mais do que uma ação para nos salvar. Na sua morte, Ele nos levou consigo, para também nos trazer no poder da sua ressurreição, e assim, nos apresentar semelhantes a si mesmo: "santos, irrepreensíveis e inculpáveis".

Trata-se de uma obra completa: primeiramente ele nos salvou e depois nos levou a renunciar à impiedade e às concupiscências mundanas, enquanto aguardamos "a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Senhor Jesus Cristo" (Tt 2.11-13).



3. A graça de Jesus Cristo nos trouxe fundamento do qual não devemos nos mover
- "se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido..." (v. 23)

Uma vez que abraçamos o Evangelho da graça de Deus, não devemos jamais abandoná-lo. Voltar ao pecado está fora de cogitação, pois estamos crucificados com Cristo. "Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?" (Rm 6.2).

O que nos resta é permanecermos firmes e inabaláveis na fé, sabendo que Deus não tem compromisso com os que retrocedem, mas apenas com os que crêem para a conservação da alma (Hb 10.39b).

CONCLUSÃO

Que obra poderosa o Senhor realizou por nós, pecadores. Éramos totalmente dignos de condenação, mas Ele não nos tratou consoante as nossas muitas iniquidades. Jesus nos reconciliou consigo mesmo, transformando-nos em seus amigos e nos concedeu acesso irrestrito à presença do Pai. Não era assim no passado: "naquele tempo, estáveis sem Cristo... não tendo esperança e sem Deus no mundo" (Ef 2.12). Foi pelo sangue de Jesus, meu irmão, que chegamos perto (Ef 2.13). Ele é a nossa paz bendita! Nosso benfeitor, que "matou as inimizades" (Ef 2.14,16) e nos fez concidadãos da família de Deus (Ef 2.19).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TEMA - CRENTES MARCADOS POR DEUS

TEMA – PEQUENAS COISAS, GRANDES ESTRAGOS.

TEMA – QUANDO O IMPOSSÍVEL SE TORNA POSSÍVEL