TEMA - A TEOLOGIA LIBERAL MODERNA QUE JA EXISTIA ANTIGAMENTE

Assim como no meio do povo surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até o ponto de renegarem o soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição - II Pd.2.1.

Queridos, culturalmente o homem separa as eras de acordo com o seu desenvolvimento tecnológico, especialmente levando-se em conta o desenvolvimento da tecnologia da informação. Pois bem, seguindo esta cultura, os cientistas sociais de nossos dias concluem que estamos na era Pós-moderna. Ou seja, já ultrapassamos a era da Modernidade, quando o homem achou que havia “redescoberto a roda”. O saber científico, enfim, havia tirado o véu do obscurantismo causado, principalmente, pela religião em sua “mesmice”, ao manter a fé e a razão cativas aos preceitos do Cristianismo. A partir da Modernidade, até o estudo da Teologia, segundo os cientistas sociais, precisou se modernizar, e adaptar-se à nova era também chamada de Iluminismo, uma grande ironia, já que o homem permaneceu nas mais densas trevas espirituais. Até aqui, nada de novo! Como se lê acima, Pedro já chamava atenção dos irmãos para esse tipo de “modernismo” dentro da Igreja Primitiva. Convém observar que todas as “novidades”, no que se refere à Teologia e ao ensino na Igreja, têm um único objetivo: tirar a centralidade e exclusividade do Senhor Jesus na obra da salvação. É assim que Pedro afirma: haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até o ponto de renegarem o soberano Senhor que os resgatou. Este é o mesmo objetivo da antiga teologia liberal “moderna”. Segundo os pastores da Teologia Liberal, que nada tem de moderna, a sua “pregação contextualizada”, na verdade, está preservando as linhas principais da ortodoxia cristã, ou seja, não está desvirtuando a integridade da Palavra, mas apenas pregando-a de forma mais adequada aos tempos modernos. O que se vê nesta afirmação? Pretensão, arrogância do homem pecador ao se imaginar mais capacitado do que seus antepassados, inclusive no que concerne ao conhecimento de Deus. Ora, a Teologia, embora deva ser estudada utilizando-se os mesmos métodos científicos, não é uma ciência como as outras. Ela trata do Deus eterno, soberano, santo. Logo, a sua palavra não pode ser estudada como uma mera experiência religiosa ou filosofia humana suscetível às mudanças culturais, mas como a revelação eterna do Deus eterno ao seu povo eleito. Por isso, damos ênfase à exortação de Pedro, no sentido de que rejeitemos firmemente os falsos mestres, os quais introduzirão dissimuladamente heresias destruidoras, até o ponto de renegarem o soberano Senhor que os resgatou. Atentem para o que lhes está reservado, a eles e a todos que os seguem: trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

Considerem estas coisas!